sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Fortes chuvas causam transtornos nas ruas da capital potiguar

Por Marcelo Barroso


As chuvas que vêm ocorrendo sobre o Rio Grande do Norte nas últimas horas devem continuar durante o fim de semana. Pelo menos é essa a previsão da Emparn. A condição de céu variando de parcialmente nublado a nublado com chuvas em todas as regiões do Estado deverão continuar também na próxima semana.
As precipitações são decorrentes da formação de instabilidades de origem oceânicas associadas à circulação ciclônica do vento em altos níveis da atmosfera. A chuva teve início no começo da manhã em Natal e só veio cessar por volta das 9h.
Nos próximos dias 19 e 20, o meteorologista da Emparn, Gilmar Bristot, participará da 3ª Reunião de Análise Climática, que vai ser realizada em Fortaleza/CE. Meteorologistas dos centros de meteorologia da região Nordeste, do CPTEC e DO INPE, estarão reunidos para discutirem as condições meteorológicas para o período chuvoso de 2009 no semi-árido do Nordeste.


Corpo de Bombeiros registra mais de 70 pedidos de socorro


As chuvas que caíram em Natal nas últimas horas em Natal ocasianaram mais de 80 pedidos de socorro ao Corpo de Bombeiros. A maioria, para atender casos de inundações, veículos submersos e resgate a pessoas.

O coordenador do Centro de Gerenciamento da Defesa Civil do CB, tenente-coronel Paulo Rogério de Andrade, explicou que o volume de pedidos de S.O.S. foi maior entre 16 horas e 17h30, mas no começo da noite abrandou um pouco.

Por essa razão, o Corpo de Bombeiros começou a fazer uma triagem, priorizando mais aqueles casos “de risco iminentes” que envolvessem pessoas e danos ao patrimônio. Ele confirmou que houve uns três desabamentos por causa da forte chuva, mas não houve nenhuma vítima.

Segundo ele, pela manhã o número de pedidos de socorro não foi tão grande, com relação a ocorrência do tipo inundações de ruas e lagoas, desabamentos de casas e muros ou quedas de árvores, por exemplo. No final da noite, o maior número de ocorrências foram registradas no bairro de Capim Macio, Neopoles e Candelária.



Fonte: Tribuna do Norte - 16/01/2009



COMENTÁRIOS GUSTAVO SZILAGYI


Hoje fazem 16 dias oficiais que a nova prefeita de Natal, Micarla de Souza (PV), assumiu o principal cargo do executivo da capital potiguar. Nem bem, esquentou sua cadeira no gabinete do Palácio Felipe Camarão, a "borboleta" já foi presenteada por São Pedro com uma "chuvinha" de mais de 100 mm em apenas 12 horas. Resultado: a capital parou em meio as inúmeras lagoas que se formaram.

Em Nova Descoberta, as ruas da Saudade e a Av. Dijalma Maranhão foram tomadas pelas águas da Lagoa do Preá. Em Potilândia, a lagoa dos correios interditou uma das pistas da Av. Norton Chaves. A lagoa de São Conrado, mais uma vez, interditou a Av. Lima e Silva, em Nossa Senhora do Nazaré. Na Ribeira, não teve conversa fiada: foi água para todos os lagos, quer dizer, lados. Chegar na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo - SEMURB, só de canoa.

Pois é prefeita. Isso é só o começo. Foram só 12 horinhas e apenas 100mm. Muita água ainda vai rolar, pelas ladeiras da Ribeira e cidade Alta, e esperamos e acreditamos que a borboleta vá realmente fazer a cidade voar, ao invés de fazê-la afundar, como querem e desejam os críticos, sobretudo aqueles que estiveram a frente da máquina nos últimos 06 anos.


Começaram as chuvas: e os problemas também!

Esta sexta-feira, 16 de janeiro de 2009, amanheceu chovendo forte na capital potiguar e ao longo de todo litoral leste do RN. Até as 16h desta sexta, os pluviometros da Estação Climatológica da UFRN e da estação automática do Parque da Cidade Don Nivaldo Monte já acumulavam mais de 100 mm de chuvas. Resultado de tanta água em tão pouco tempo: alagamentos em toda a cidade!
Para não ser diferente, a voçoroca do Buenas Vistas, condomínio licenciado pelo IDEMA em área de DUNAS as margens do principal manancial hídrico superficial da grande Natal, o rio Pitimbu, aumentou seu tamanho e despejou mais algumas toneladas de material arenoso no leito deste rio, favorecendo ainda mais ao seu assoreamento.
Na foto que ilustra este comentário, tirada pelo fotojornalista Canindé Soares, dá para se ver o tamanho do estrago causado pelas 12 primeiras horas de chuvas caídas na capital do Rio Grande do Norte. É uma foto que retrata o tamanho do descaso do órgão ambiental do estado, o IDEMA, e de seu diretor geral, o Sr. Eugênio Soáres Cunha, que tem dado o sangue pela defesa do empreendimento aqui citado, em detrimento da qualidade ambiental do rio Pitimbu e de todo seu ecossistema associado.
Tenho fé que o Ministério Público do RN ainda fará justiça, e pessoas como este cidadão vão pagar o preço pelo seu desrespeito para com o Meio Ambiente do povo deste estado.

Fonte da foto: http://canindesoares.blog.digi.com.br/blog/

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

DER espera prefeitura para iniciar o desvio

O Departamento de Estradas e Rodagem do RN (DER) espera apenas a liberação da prefeitura de Parnamirim para começar as obras que devem minimizar o congestionamento ocasinado pelo crescimento do maior cajueiro do mundo, que ocupa uma, das duas faixas de rodagem, em cada mão, da pista da Rota do Sol, em Parnamirim, na praia de Pirangi. A obra é uma pista alternativa para acesso dos veículos com destino as praias do litoral sul.
Segundo o assessor de Turismo da secretaria municipal de Parnamirim, Rogério Santiago, é necessário tomar alguma providência antes mesmo do próximo final de semana, já que esse problema tem se agravado.
Rogerio Santiago, disse ainda que em reunião com o secretariado passado e com o Departamento de Estradas e Rodagens (DER), ficou definido que seria construída uma pista alternativa para acesso dos veículos.
O únicio impasse para a construção seria a derrubada de um muro, existente duas ruas antes do cajueiro. Para isso, foi aberto um processo na secretaria de meio ambiente de Parnamirim. A secretária de meio ambiente, Ana Michele afirmou não ter conhecimento do processo, já que assumiu o cargo recentemente.
Já o diretor geral do Depatamento de Estradas e Rodagem do RN (DER), Jader Torres confirmou que existe um projeto para fazer um desvio na pista de forma a desafogar o trânsito naquele local, e que o DER não começou as obras ainda porque está esperando a prefeitura do município liberar a área.
Rogerio Santiago garantiu ainda que, hoje se reunirá com o secretário de transporte para discutir a derrubada deste muro, considerada por ele uma medida provisória e emergencial, para solucionar o problema no trânsito ainda esta semana.
A promotoria de Meio Ambiente do município de Parnamirim , representada por Luciana Maciel, afirmou ter se comprometido com o secretário de transporte Antonio Batista Barros, a analisar até o final desta semana o inquérito civil datado em 23 dejaneiro de 2007,que apura a omissão do poder executivo, municipal e estadual, no quis respeito a falta de solução adequada para o crescimento do cajueiroo.
Ela afirmou que apenas após essa análise será possível sugerir soluções paleativas que venham a beneficiar a coletividade, o patrimonio ambiental, apisagístico, turístico, evitando a ocorrência de consgestionamento do trânsito local.
’’Para este veraneio as medidas serão apenas paleativas, as soluções serão discutidas após a análise do inquérito civil’’, explicou. Enquato isso, os turistas e moradores de Parnamirim e praias próximas passam mais um veraneio tendo que aguentar os transtornos causados pelo crescimento do maior cajueiro do mundo, devido a falta de resolutibilidade por parte do poder público.

Fonte: DN On Line, 15/01/2009

domingo, 11 de janeiro de 2009

STTU recebe 20 denúncias diárias de poluição sonora

Às onze horas de ontem, um “paredão” de som veicular animava uma das barracas no calçadão da Praia do Meio. A música podia ser ouvida a vários metros de distância do local. A cena é frequente o ano inteiro e torna-se mais comum no verão. Incomodados, e quando uma boa conversa não resolve, os vizinhos buscam auxílio das autoridades. O que muita gente não sabe é a qual órgão recorrer.
Se a poluição sonora ocorrer em veículos na via pública de Natal, é de competência da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito Urbano (STTU), fiscalizar e, se necessário, notificar os transgressores. Mas se o problema ocorrer no interior de residências e estabelecimentos, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semsur) deve ser acionada.
Para se ter uma idéia, a STTU registra diariamente uma média de 10 ocorrências durante a semana. A partir da quarta-feira até o domingo, o número de reclamações aumenta, chegando a até 20 por dia, principalmente depois das duas horas da tarde do sábado. “A praia da Redinha é onde há mais reclamações, principalmente à noite”, diz o chefe do departamento de Fiscalização de Trânsito da STTU, Carlos Eugênio Oliveira.
Quando acionados pelo disque-denúncia gratuito (156), os agentes de trânsito visitam o local, o que não significa que o proprietário do veículo será penalizado. “Na primeira vez, apenas solicitamos que o usuário baixe o volume. Os casos reincidentes são notificados e encaminhados à Delegacia de Turismo e Meio Ambiente, para que sejam tomadas as medidas cabíveis”.
Antes disso, porém, o decibelímetro, aparelho que mede o nível de decibéis (medida do som) na área adjacente à origem do som, precisa comprovar que o mesmo está acima do estabelecido pelo Código Brasileiro de Trânsito (Contran). “A dois metros de distância, o valor não deve passar de 98 decibéis, e a 14 metros, não mais de 74”, explica Carlos Eugênio. Ele lembra que em 2008 a resolução 204/2006 do Contran foi alterada, intensificando o nível de decibéis permitido.
Porém, ele lembra que o aparelho é bastante sensível a qualquer ruído existente no ambiente, e por isso além dos números, os agentes devem ter bom senso. “Até o barulho do vento interfere na medição, então quando não autuamos as pessoas dizem que somos omissos, o que não é verdade”.
Ele acrescenta que nos últimos anos a população está mais consciente sobre a lei, e as reclamações são resolvidas apenas com uma abordagem dos agentes. “Temos pessoal, equipamentos (oito decibelímetros) e viaturas suficientes para a demanda. Mas a prevenção é importante e vale lembrar que a lei é válida para qualquer horário, bem como a tabela de decibéis estabelecidos”, complementa. A reportagem não obteve retorno da Semurb sobre as informações que cabem à secretaria.

Fonte: Tribuna do Norte - 11/01/2009

Dnocs quer gastar R$ 1 milhão no Gargalheiras

O açude Gargalheiras deve receber alguns investimentos já no primeiro semestre deste ano. O Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) anunciou o orçamento de aproximadamente R$ 1 milhão para obras de manutenção, recuperação e urbanismo da barragem.

De acordo com a assessoria do Departamento, a verba será destinada à recuperação das comportas, recuperação do sistema de tomada de água, do maciço de concreto e urbanismo do entorno do açude, assim como também a iluminação no local. A licitação para a elaboração do projeto básico da recuperação do maciço já foi realizada. A empresa vencedora foi a Engenheiros Consultores S. C. Ltda, com o valor de R$100.186,112. O processo está em formalização de contrato. A recuperação, propriamente dita, terá licitação lançada logo após o término da elaboração do proejto inicial.

Já para a recuperação do sistema de tomada de água, os serviços já começaram. A responsável pelos trabalhos é a empresa Coemex – Obras e Serviços Subaquáticos Ltda. O valor total da obra é de R$ 344.234,43. De acordo com a assessoria, a previsão para o fim dos trabalhos é de 90 dias.
O Gargalheiras faz parte de uma série de projetos anunciados para terem investimentos pelos Dnocs este ano, conforme anunciado na semana passada. Serão beneficiadas também as áreas de Assú, Jucurutu, Portalegre e Nova Cruz, somando investimentos de mais de R$ 3 milhões até o final do ano.

DNOCS

No final de 2008, o Departamento fez um balanço da gestão anual com apresentação das obras hídricas em todo o Rio Grande do Norte. Foram investidos mais de R$ 19 milhões na construção de poços tubulares e recuperação de estruturas hídricas.

Além da criação de novas obras, a manutenção e a ampliação de barragens, açudes e perímetros irrigados marcou o ano. Para o diretor-geral do Dnocs, Elias Fernandes, a participação do Departamento proporcionou uma maior fixação do homem no campo. “Fomos responsáveis pelo aumento da fixação do homem no Nordeste pela melhoria nas condições de vida e de trabalho, mesmo no período das secas”, diz.

A instituição centenária faz aniversário no dia 21 de outubro de 2009 e já programa a comemoração com publicação de livros, programa semanal, diversos eventos e a festa final, com presença do presidente da República.

Fonte: Diário de Natal, 11/01/2009