Um imenso buraco foi aberto às margens da BR-101

Não é a primeira vez que uma voçoroca (nome dado à erosão provocada pela água da chuva em terrenos de grande permeabilidade) surge no local. Em março do ano passado, duas crateras semelhantes, mas com cerca de 2,5 m de profundidade, se estendiam desde o muro do condomínio vizinho, o Buena Vista, até o leito do Pitimbu. Já a cratera aberta na semana passada nasce na antiga pista da BR, que passa entre o condomínio e a rodovia atual, e também chega ao rio, se estendendo por cerca de 70 metros.
Na parte mais funda da cratera, podem ser vistos restos de tubulações e algumas estruturas de concreto. Porém, não há sinais no leito do rio de acúmulo da areia removida.Fonte: Tribuna do Norte - 30/04/2008
COMENTÁRIOS Gustavo Szilagyi
Realmente é lastimável ver o Rio Pitimbu passar mais uma vez por um processo de assoreamento de seu talvegue.
Impressionante que é só esperar as primeiras chuvas do ano para que eventos como estes venham a se repetir. Ano após ano, chuva após chuva, e o evento é sempre o mesmo, com os mesmos culpados e vítimas.
Como culpados temos o Estado e sua total displicência e falta de zelo para com o Meio Ambiente, como vítimas temos o Rio Pitimbu e todo o ecossistema associado a área de sua bacia.
Quem conseguirá esquecer a voçoroca da Mahatma Gandi, que de 2004 a 2007 assustou os moradores de Nova Parnamirim e assoreou o Rio Pitimbu quase que por completo?
Quem esquecerá dos técnicos do IDEMA defendendo, na Justiça, o condomínio Buena Vista quando da afirmação de que a área onde está sendo erguido o condomínio (margem esquerda do Rio Pitimbu) não se caracteriza como sendo uma área de Dunas?
Quem esquecerá do Juiz que deu autorização judicial para a construção deste condomínio?
Interessante é ver a imprensa relatar a tragédia posta, ao invés de repercutir antes que a tragédia aconteça. Faço esta afirmação porque na última segunda-feira (28/04) aconteceu uma audiência pública na cidade de Parnamirim, convocada pelo IDEMA, para apresentar à população três novos projetos de condomínios que estão em processo de licenciamento naquele órgão, e que serão construídos as margens do Pitimbu. Um deles, inclusive, já iniciou o processo de terraplanagem numa área as margens da estrada que liga a Av. Maria Lacerda Montenegro até os conjuntos situados atrás do Aeroporto Augusto Severo.
Ai se pergunta novamente, desta vez para a imprensa, por que esta não divulgou e não deu cobertura a estas Audiências Públicas, que com certeza serão motivos futuros para novos embates ambientais sobre os impactos ao Rio Pitimbu?
Impressionante que é só esperar as primeiras chuvas do ano para que eventos como estes venham a se repetir. Ano após ano, chuva após chuva, e o evento é sempre o mesmo, com os mesmos culpados e vítimas.

Como culpados temos o Estado e sua total displicência e falta de zelo para com o Meio Ambiente, como vítimas temos o Rio Pitimbu e todo o ecossistema associado a área de sua bacia.
Quem conseguirá esquecer a voçoroca da Mahatma Gandi, que de 2004 a 2007 assustou os moradores de Nova Parnamirim e assoreou o Rio Pitimbu quase que por completo?
Quem esquecerá dos técnicos do IDEMA defendendo, na Justiça, o condomínio Buena Vista quando da afirmação de que a área onde está sendo erguido o condomínio (margem esquerda do Rio Pitimbu) não se caracteriza como sendo uma área de Dunas?
Quem esquecerá do Juiz que deu autorização judicial para a construção deste condomínio?
Interessante é ver a imprensa relatar a tragédia posta, ao invés de repercutir antes que a tragédia aconteça. Faço esta afirmação porque na última segunda-feira (28/04) aconteceu uma audiência pública na cidade de Parnamirim, convocada pelo IDEMA, para apresentar à população três novos projetos de condomínios que estão em processo de licenciamento naquele órgão, e que serão construídos as margens do Pitimbu. Um deles, inclusive, já iniciou o processo de terraplanagem numa área as margens da estrada que liga a Av. Maria Lacerda Montenegro até os conjuntos situados atrás do Aeroporto Augusto Severo.
Ai se pergunta novamente, desta vez para a imprensa, por que esta não divulgou e não deu cobertura a estas Audiências Públicas, que com certeza serão motivos futuros para novos embates ambientais sobre os impactos ao Rio Pitimbu?