sábado, 6 de fevereiro de 2010

ATA da Reunião CONPLAN que liberou os espigões de Ponta Negra.

ATA REFERENTE À 167ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO E MEIO AMBIENTE – CONPLAM.

Aos oito de dezembro do ano de dois mil e nove, às nove horas e dois minutos reuniu-se no auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio Grande do Norte - CREA/RN, na Avenida Senador Salgado Filho, 1840 - Lagoa Nova, o Conselho Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente - CONPLAM, na 167° Reunião Extraordinária do colegiado, sob a presidência do Vice-Presidente o senhor Fabrício de Paula Leitão. Presentes os conselheiros: Francisco Assuero Bezerra de França, titular da Associação dos Geólogos do Rio Grande do Norte – AGERN, Raniere de Medeiros Barbosa, titular da Câmara Municipal, Edson Massayuki Hiroshi, titular do Exército, Ronald Gurgel, titular da Federação do Comércio – FECOMERCIO, Ana Adalgisa Dias Paulino, suplente da Federação das Indústrias do RN – FIERN, Aldo Medeiros Junior, suplente do Governo do Estado, Néio Lúcio Archanjo, titular do Instituto de Arquitetos do Brasil – IAB, Davi Queiroz de Medeiros, titular do Sindicato dos Economistas do Rio Grande do Norte, Keila Brandão Cavalcanti, suplente do Sindicato dos Sociólogos e Fabrício de Paula Leitão, titular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. O Vice-Presidente dá início à reunião e aproveita para informar que o presidente, Kalazans Bezerra, encontra-se a caminho. Em seguida passa à leitura da temática de pauta do dia, a qual conta com um processo de n° 032448/2007-89 que tem como interessado a CTE ENGENHARIA LTDA que consiste em um Edifício de uso não residencial (tipo Flat), composto por 10 pavimentos (subsolo, térreo, 1° ao 17º pavimentos e cobertura) totalizando 60 unidades de hospedagem o empreendimento fica localizado entre as ruas João Noberto e Luiz Rufino no Bairro de Ponta Negra. Este processo contará com a relatoria do conselheiro Néio Lúcio Archanjo. Ademais, encontra-se como assunto pertinente a presente reunião a aprovação das atas Ordinárias 188ª e 189ª e Extraordinária 164ª e 165ª. O Conselheiro Francisco Assuero pede a palavra e informa que na semana antecedente foi realizada a última reunião da Comissão responsável pela alteração do Regimento Interno do CONPLAM e que o projeto regimentar será encaminhado aos conselheiros. O Presidente passa a palavra ao conselheiro Néio Archanjo o qual inicia sua relatoria afirmando que o processo sob análise encontrava-se inserido no grupo de projetos de engenharia envolvidos com a “polêmica de Ponta Negra”, ocasião em que este e outros três empreendimentos tiveram os seus alvarás de construção revogados. Contudo, o projeto da CTE encontrava-se em condição diferenciada uma vez que obedecia a toda legislação pertinente e por tal razão não havia sido citada nos autos do Ministério Público. O projeto encontrava-se situado em Área Especial de Interesse Social - AEIS e, portanto obedecia aos patamares de construção exigíveis na localidade (COMO SE A AEIS NÃO FOI REGULAMENTADA). O conselheiro informa ainda que este processo não se enquadra nas exigências para a remessa ao CONPLAM, estando inserido no rol de competências deste Conselho por estrita exigência de ato decisório do prefeito. O conselheiro Fabrício de Paula Leitão repassa a presidência da reunião para o Presidente Kalazans Bezerra e em seguida questiona sobre a razão para a revogação do licenciamento e da inserção do presente processo nas competências do CONPLAM. O relator afirma que inexiste razão concreta para a cassação do licenciamento subsistindo apenas como ato político motivado por questões de conveniência e oportunidade. O conselheiro Raniere Barbosa interfere informando que esteve presente nas discussões sobre a questão da edificação na área de Ponta Negra e afirma que, na época, a Secretária da SEMURB em comum acordo com o Prefeito considerou mais prudente a suspensão de todas as autorizações da localidade submetendo os empreendimentos a nova análise e novo licenciamento. O senhor Kalazans Bezerra informa que o processo havia passado por suas mãos na condição de conselheiro relator e que este havia baixado diligências solicitando a incorporação de alguns documentos, os quais, após inseridos, foram remetidos novamente ao CONPLAM e direcionados ao conselheiro Néio Archanjo para relato e dá a oportunidade que seja ouvido o representante da construtora o senhor Rogério Torres presente na reunião. O empreendedor afirma que todo o processo de licenciamento se deu de forma legal tendo-lhe sido concedido o alvará. No entanto, em razão das discussões ocorridas à época uma questão meramente técnica e legal transformou-se em razão de interesse político e por tal motivo foram suspensas as autorizações de edificação, inicialmente com a simples orientação complemento da documentação e em seguida com a obrigação de retirada de novo licenciamento. O construtor informa ainda que na época o projeto encontrava-se fora de qualquer área especial de interesse turístico e mesmo depois do Decreto que regulamentou a região uma vez que o edifício foi inserido em área especial de interesse social não possuindo limitações à edificação. O relator Néio Archanjo prossegue a sua narrativa afirmando que após a promulgação do Decreto regulamentar que estendeu a área de interesse turístico essa passou a abranger a seara de três dos quatro empreendimentos prejudicados. Contudo, o projeto em análise ainda manteve-se fora do polígono que delimita a Zona Especial de Interesse Turístico 1 - ZET 1 que estabelece limitações ao potencial edificante. Afirma ainda que o impacto paisagístico do empreendimento não é de grande relevância em razão de seu patamar mediano e de sua localização. Terminado o relato, o presidente abre o processo à discussão e passa a palavra ao conselheiro Raniere Barbosa. Este ressalta a necessidade da observância do caráter social do empreendimento e portando devendo ser ouvida a comunidade local para se ponderar sobre o interesse pelo empreendimento. Em seguida a palavra é transferida para o Presidente do Conselho Comunitário de Ponta Negra o senhor Emanoel Damascena de Medeiros, o qual afirma que o empreendimento será de grande valia para a comunidade da vila de Ponta Negra no fornecimento de Infra-estrutura do Bairro, além dos empregos diretos e indiretos decorrentes das construções. Não havendo mais comentários o Presidente coloca o processo em votação que é aprovado por unanimidade. Em seguida o Presidente passa à aprovação das atas Ordinárias 188ª e 189ª e Extraordinárias 164ª e 165ª. Feitas algumas alterações, as atas são aprovas em bloco e por unanimidade. Acerca dos informes o Presidente afirma que, sobre o Decreto que permitia a mudança de tipologia dos imóveis, de flat para residencial, este teve efeito suspenso por liminar concedida ao Ministério Público e, em sentença de mérito, a egrégia corte votou favoravelmente à validação do Decreto. Desta forma, novamente passou-se a permitir a realização da conversão de tipologia. Informa ainda a realização nos dias 10 e 11 da 4ª Conferência da Cidade do Natal e convida os membros do CONPLAM para que participem das discussões deste Conselho. O representante dos moradores da vila de Ponta Negra, senhor Evo Desembrino Fernandes do Nascimento solicita a palavra para agradecer aos conselheiros pela aprovação do processo da CTE (QUE DEFESA MAIS CONTUNDENTE A DO REPRESENTANTE DOS MORADORES... POR QUE SERÁ TAL INTERESSE?). Em subsequência o conselheiro Fabrício Leitão sugere a inserção em pauta para a primeira reunião de 2010 a temática do CARNATAL e concluídos os trabalhos o Presidente agradeceu a presença de todos, lembrando a data da próxima Reunião Ordinária 192ª no dia 22 de dezembro e conseqüente almoço de encerramento das atividades do ano de 2009 na mesma data, e para constar eu, Teresa Neumann Miranda de Andrade, Secretária Executiva do colegiado, lavrei a presente ata que lida e aprovada vai assinada por mim e pelos presentes, em 22 de dezembro de 2009.


Grifo nosso.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Micarla decide anular licenças dos espigões

A prefeita de Natal, Micarla de Sousa, anunciou na manhã desta quinta-feira (4) que anulou a licença concedida pela Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) em janeiro passado para retomada da construção do empreendimento Home Service Villa del Sol, em Ponta Negra. A prefeita também revogou o decreto expedido pelo ex-prefeito Carlos Eduardo Alves que determinava a revisão das licenças.
As declarações foram feitas em coletiva no final desta manhã com a prefeita, o Procurador-Geral de Justiça Manoel Onofre Neto e a promotora do Meio Ambiente Gilka da Mata Dias. Micarla declarou que "compromisso com o meio ambiente é prioridade da nossa gestão. Não abro mão disso."
As decisões da prefeita tiveram como base os estudos realizados por professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que consideraram o impacto das construções negativo à paisagem urbanística.
Segundo a arquiteta e professora da UFRN Rosa Pinheiro, "se houver edifícios na Vila de Ponta Negra, vai romper e destoar o padrão paisagístico atual, descaracterizá-lo". Rosa Pinheiro Ressaltou, ainda, no estudo, que "os edifícios são de impacto tanto na paisagem quanto no sistema viário e infraestrutura de esgoto".

Fonte: Tribuna do Norte, 04/02/2010


COMENTÁRIOS GUSTAVO SZILAGYI


Parabéns a Prefeita Micarla de Souza Weber pela atitude racional e pela coragem que teve em desfazer o nó de Marinheiro dado pela SEMURB, e que provavelmente poderia vir a comprometer a seriedade da Gestão Verde da administração de Micarla.
Micarla de Souza demonstra nesta atitude, profundo respeito as instituições, principalmente a sociedade. Sua sensibilidade permitiu que ela pudesse ver o quão desgraçada havia sido a Licença emitida pela SEMURB.
se o Ilmo. Sr. Secretário da SEMURB contasse com uma assessoria de licenciamento ambiental mais eficiente, ele poderia ter sugerido tal solução para a Prefeita do Natal ainda em Janeiro, antes de tomar sua caneta na mão e assinar a fatídica licença. Talvez todo esse desgaste pela qual a prefeita, a administração do PVe sua própria imagem tivessem sido preservadas, evitando tanto contra-tempo.
É bom que o Setor de Licenciamento ambiental da SEMURB se conscientizem que a análise ambiental não pode e não deve ser tão fria quanto ao que está escrito na lei. A análise ambiental é subjetiva, envolve muitos fatores que intrissicos entre sí muitas vezes não são previstos na frieza das leis. A análise deve ser cuidadosa, muito bem embasada, sobretudo quanto aos aspéctos técnicos e científicos.
Este caso dos espigões de Ponta Negra são um alerta à Prefeita do Natal do quão perigoso pode ser para a cidade a falta de uma análise mais aprofundada e cuidadosa de projetos de tamanho impacto.
A prefeita deve abrir seus olhos agora para as licenças emitidas na ZPA 08 (Zona Norte de Natal), ZPA esta não regulamentada, em área de nascentes do rio Jaguaribe e com resquícios de Mata Atlântica. Eis uma nova futura dor de cabeça para a prefeita do Partido Verde. Ao sinal do primeiro trator, prepare-se: muita água ainda vai rolar por baixo desta ponte.


Semob removerá árvores de canteiro

A previsão da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) é de que, ainda neste primeiro semestre, sejam feitas intervenções urbanísticas na avenida Hermes da Fonseca, no trecho entre as avenidas Bernardo Vieira e Alexandrino de Alencar, a fim de dar mais fluidez ao tráfego de veículos naquele percurso de 600 metros.

Por causa das obras, o secretário Kelps Lima informou que haverá a necessidade de remoção das 43 árvores ali existentes para permitir o afastamento por um metro e meio, à esquerda, do canteiro central, elevando de duas para três faixas a pista do lado direito da avenida Hermes da Fonseca, no sentido de quem vai para a Zona Sul de Natal: “Com isso vamos aumentar em 50% o fluxo dos carros”.

Kelps Lima disse que a retirada das árvores não implica em nenhum dano ambiental, pois o acordo feito com o Shopping Midway Mall em virtude da construção do seu terceiro piso, é de que deve financiar todas as intervenções devido o impacto do trânsito ao longo daquele trecho da avenida Hermes da Fonseca. “Cada árvore removida será substituída por outra árvore adulta, com no mínimo três metros de altura”, afirmou o secretário.

Além disso, segundo Lima, o shopping tem outro compromisso de plantar dez árvores nativas para cada árvore removida, totalizando 430 árvores em diversos locais da cidade.

Lima explicou ainda que a Semob já requereu a avaliação e expedição de licença à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) para o corte e plantio de árvores no canteiro central da avenida Hermes da Fonseca, onde também serão construídas mais duas passarelas, uma a partir da calçada do Instituto Federal de Educação Tecnológica (IFRN) até à esquina com o Midway Mall e outra do IFRN para a outra esquina à sua esquerda, na avenida Bernardo Vieira.

O secretário explicou que os transeuntes têm dificuldade de atravessar as duas pistas nos pontos onde não existem passarelas. O trânsito também engarrafa naquela área, porque quando o semáforo está fechado, no vermelho, demora dez segundos para abrir, com o sinal verde. “Com as passarelas, o tempo de fechar e abrir o sinal será reduzido nesses dez segundos”, arguiu Lima, para informar que o semáforo naquele cruzamento é monitorado on line, assim como os sinais existentes nas avenidas Bernardo Vieira e Prudente de Morais: “Em Natal 33% dos semáforos funcionam on line e o restante é programado para receber uma manutenção periódica”.

“As intervenções vão dar mais qualidade de vida aos natalenses na área de maior congestionamento de veículos da cidade”, garantiu o secretário, porque os dois lados da pista da Hermes da Fonseca passarão a ter três faixas de rolamento.

Segundo ele, as obras devem começar tão logo saia a licença ambiental e devem demorar pelo menos 90 dias. A TRIBUNA DO NORTE tentou ouvir a direção do Shopping Midway Mall, mas a sua diretora de Marketing, Suely Campelo disse que o diretor de Operações é quem podia falar sobre o assunto, mas estava de férias.

A promotora de Defesa do Meio Ambiente, Rossana Sudário, também foi procurada para falar sobre o assunto, mas informou, por intermédio da assessoria de imprensa do Ministério Público Estadual (MPE), que não havia nenhum processo tramitando sobre a questão, que não tinha informação e nem chegado denúncia a respeito.

A técnica de enfermagem Vilda Lopes usa a passagem de pedestres todos os dias para atravessar a avenida Hermes da Fonseca, à altura do Hospital Walfredo Gurgel, e disse que concorda com as intervenções previstas para o local. “Aqui tem de ter mais espaço”, disse ela, mas achando que a remoção das árvores, devido à questão ambiental, “precisa ser melhor estudada”, porque a maioria das árvores ali plantadas é bem antiga.

Fonte: Tribuna do Norte, 04/02/2010


COMENTÁRIOS GUSTAVO SZILAGYI

Até quando os técnicos (engenheiros e arquitetos) da Prefeitura Municipal de Natal, sobre tudo os lotados na Secretaria e Mobilidade Urbana (SEMOB) acreditaram que é cortando e eliminando as árvores da cidade que irão acabar com o congestionamento do trânsito na capital?

Essa é uma idéia arcaica, de uma teimosia insana e estúpida. Várias cidades brasileiras já obtaram por soluções criativas, de baixo custo de implementação e com baixissimo impacto ambiental, como os casos de Recife, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre, que para desafogar as principais avenidas da cidade, criou as chamadas vias expressas. Em Natal, com um pouco de criatividade, os Engenheiros e arquitetos da SEMOB perceberiam que poderiam transformar as avenidas arteriais Sen. Salgado Filho/Hermes da Fonseca e a av. Pres. Prudente de Morais em verdadeiras vias expressas, com inversão de fluxo (Av. Sen. Salgado Filho/Hermes da Fonseca entrando e Av. Pres. Prudente de Morais saindo).

Assim, cria-se um anel viário de fluxo contínuo, recortado por túneis ou viadutos nos principais cruzamentos da cidade para evitar o uso da sinalização semafórica. Ao invés de três vias, serão seis vias para os veículos. Sobra espaço inclusive para se fazer via exclusiva de ônibus, moto vias e uma ciclovia.

Vamos parar de pensar em como reduzir a cobertura vegetal de nossa cidade e procuremos ser mais inteligentes, procurando soluções de longo prazo que realmente venham a resolver o problema de mobilidade urbana de nossa cidade.


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Prefeita peita governador em defesa da cidade.

Em quanto isso, em Fortaleza, a Prefeita Luizianne Lins (PT), contrapondo-se a decisão do Governador do Estado Cid Gomes em construir um estaleiro na capital alencarina, saiu em defesa de sua cidade, de suas questões ambientais e sociais, que não podem se ignoradas em favor do mercatilismo. Ontem, na leitural anual, Liziane foi contundente:“Num é assim não, tem prefeita na cidade. A prefeita vai cuidar dos interesses da cidade, pode ter certeza”.
Pois é, cada um cuida da cidade que administra da forma que quiser. E viva a Democracia!

Fonte das informações: Blog da Abelhinha Eliana Lima.

Prefeita de Natal posiciona-se quanto ao caso de Ponta Negra

O Blog Grito-Verde reproduz a seguir entrevista concedida pela Prefeita do Natal, Micarla de Araújo Souza Weber à Jornalista Anna Cláudia Costa, e divulgada no Blog da Abelhinha Eliana Lima.


Anna Cláudia Costa: Espigões de Ponta Negra?

Micarla: - “A obra é legal. Volto a dizer o que tenho dito, ninguém vai usar de politicagem pra ficar dizendo é Micarla, a prefeita… Se a gente for olhar a questão politíca … Esse decreto foi assinada por mim? Não. Esse decreto foi assinado pelo então prefeito Carlos Eduardo. Foi ele que assinou o decreto dizendo que tendo esse, esse, esse se tivesse dentro daquele contexto qualquer prédio seria liberado. A posição da prefeitura é cumprir as leis. Leis existem para serem cumpridas. Essa questão do meio-ambiente não é uma bandeira do meu partido, é algo que está dentro de mim (…) O que acontece é que estão quendo jogar para uma questão política, quando não é. Eu sou a favor de fazer mudanças no Plano Diretor. Não está previsto?! Vamos fazer. Está previsto a revisão do PDN para este ano. Eu não vou entrar no debate pessoal. Esse mesmo processo que está aí, foi colocado na calada da noite pela prefeitura, caiu nas mãos de Kalazans – que na época era conselheiro do COMPLAN – e ele pediu vistas para ele analisar. Se Kalazans não estivesse teria sido aprovado nos últimos dias de 2008. Interessante. Parece que este tipo de gestor tem memória curta. Nós vamos enviar um projeto de lei para esta Casa quando for feita esta revisão, porque fica muito subjetivo. Essa lei pode mais não pode, eu vou ficar que nem síndica de prédio?! (…) Há um mês atrás eu impedi a construção de dois empreendimentos em lagoinha, alguém comentou? Não. Porque não estavam de acordo com a lei. Se está errado, então vamos mudar, mas não vamos mudar a regra durante o jogo. Estamos cumprindo apenas o que foi colocado pelo ex-prefeito. A prefeitura só poderia entrar (com uma ação) se estivesse com ilegalidade e se for apresentado a prefeitura vai entrar (…) Se este Plano Diretor que já foi aprovado é que já é bastante restritivo e sem nem este plano restritivo está servindo, então a gente tem que pensar em algo que possa abranger um volume maior de pessoas que defendam.”