sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Atentado a saúde ambiental

Semurb realiza vistoria em circo na zona Sul e encontra irregularidades

A equipe de fiscalização da secretaria de Meio ambiente e Urbanismo (Semurb) realizou na tarde de ontem (2) uma vistoria em um circo instalado no cruzamento das ruas da Lagosta com Afonso Magalhães, no bairro de Ponta Negra, zona sul da capital. O objetivo foi verificar as condições do estabelecimento quanto às questões de acúmulo de lixo, instalações sanitárias e monitoramento dos níveis sonoros.
De acordo com o fiscal da Semurb que esteve à frente da operação, Gustavo Szilagyi, “foram observados problemas externos referentes à obstrução de passeio público, devido as cordas de amarração da estrutura do circo e as instalações sanitárias que eram improvisadas e precárias, o que favorece o surgimento de insetos e roedores”, explica.
Os fiscais também constataram grande quantidade de lixo e resíduos sólidos especiais no local, como cabos de aço, placas de alumínio, pneus, garrafas pet e lixo orgânico. Além disso, identificaram a inexistência de banheiros químicos para o público e uma única saída de emergência, que é utilizada como bilheteria e entrada.
Ainda segundo Szilagyi , durante a noite a equipe retornou ao local para fazer a medição dos níveis sonoros em sete pontos nas proximidades do circo. “Dos sete pontos vistoriados, em cinco deles foram registrados níveis de ruído acima do permitido por lei, havendo, portanto infração por poluição sonora”, conta.
O proprietário do estabelecimento foi autuado por poluição sonora e descumprimento às normas ambientais de higiene e segurança.

Fonte: Assessoria de Imprensa da PMN

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

De volta ao ar

Prezados amigos;

Primeiramente queria me desculpar pelos quase 365 dias sem atualizar nosso GRITO VERDE. Como todos já devem ter percebido, além de professor universitário e consultor na área de Meio Ambiente, sou servidor público municipal, onde exerço o cargo de Fiscal Ambiental na SEMURB.
Durante todo o primeiro semestre do ano passado, eu sofri fortes pressões internas na Secretaria devido o teor de minhas postagens aqui no blog, pressões estas que me deixaram muito desgostoso em escrever e dar sequência a este trabalho de cunho meramente informativo, pois como ambientalista e, principalmente, fiscal ambiental, sinto-me na obrigação de informar nossa população acerca das problemáticas ambientais vividas em nosso município, bem como as soluções que tem sido dadas a certas situações e explicando o porque de em outras nós estarmos meio que "omissos".
O fato é que depois que o Ilustre Sr. Kalazáns Lousá Bezerra da Silva saiu da SEMURB, as coisas melhoraram muito, e o clima entre os servidores também, muito devido a forma de trabalhar do atual secretário, Olegário Passos, que tem se demonstrado um verdadeiro homem público, comprometido com os princípios da Moralidade, Impessoalidade, Publicidade e Legalidade, princípios que regem o serviço público. Trata-se de um homem de caráter forte, coerente e defensor de princípios éticos.
Desta forma, depois de passar este tempo no ostracismo, retorno ao GRITO VERDE para soltar a garganta em defesa de nosso Meio Ambiente.
Forte abraço à todos;

Gustavo Szilagyi

Poluição Sonora

A poluição sonora e o direito à indenização por danos morais

Por José Luiz Almeida
O artigo de minha autoria, publicado no Jornal Pequeno, edição do dia 20 de maio, domingo, teve uma repercussão que nunca esperei. Somente depois de sua publicação pude avaliar a extensão do problema envolvendo som automotivo; problema que, constato agora, se esparrama por toda cidade. Por essa razão, mais uma vez, vou adiar o novo artigo sobre violência.

Muitos são os que, como eu, agora tenho certeza, vivem torturados pelos meliantes do som automotivo. Mas esse problema tem solução. Basta que as autoridades assim o queiram. Mas não podem se acovardar, não podem se curvar diante de determinados pedidos. Nessa hora haverá sempre, não tenho dúvidas, uma autoridade graduada disposta a usar a sua influência em favor de um desses verdadeiros bandidos do som automotivo.
É preciso dar um basta nessa situação. Eu vejo essa questão como uma violência, como um caso de polícia. As pessoas têm que ter noção de limite. Não se pode, em uma sociedade plural, impor, por exemplo, o nosso gosto musical. Da mesma forma, não se pode usar uma propriedade em detrimento do conforto, da paz e do sossego do vizinho. Assim como eu escolho a roupa que visto, a comida que degusto, o trajeto que devo fazer, o filme que devo assistir, o livro que pretendo ler, eu tenho o direito de escolher a música que quero ouvir. Ninguém tem o direito de impor a mim ou ao meu vizinho – mesmo que fosse um desafeto – o seu gosto musical, máxime quando ele é da pior qualidade e imposto dos níveis toleráveis de ruído. Ninguém tem o direito de invadir meu quarto com algazarra. Isso é, sim, pura e simplesmente, invasão de privacidade.

Todos nós temos o direito ao silêncio. Todos nós temos direito ao descanso. Nós não podemos ser impedidos de assistir a um filme, de ler um livro, de escrever, de estudar dentro da nossa própria casa. O vizinho tem o dever de respeitar o meu espaço físico, ainda que ele seja um pertinaz infrator; não pode, por isso, fazer uso nocivo de sua propriedade, sob pena, inclusive – atenção! -, de indenizar a vítima por danos morais. Atenção, mais uma vez! Aquele que, por ação ou omissão, proporciona desassossego ao vizinho, está obrigado a indenizá-lo por danos morais. É claro que não me refiro a mero aborrecimento, decorrente da vida em sociedade. Refiro-me à dor, à angústia, ao sofrimento, do tipo que interfira na nossa qualidade de vida. E noites mal dormidas, seguidamente, não se tem dúvidas, interferem na nossa qualidade de vida.

O mundo lá fora, todos nós sabemos, está insuportável. Saímos e não sabemos se retornamos. Os assaltantes tomaram conta da cidade. Felizmente, ainda temos uma Polícia de segurança que tem nos dado conforto – só não sabe disso quem nunca dela precisou. O nosso lar era o único lugar que ainda nos proporcionava um pouco de paz. Mas até em nossa própria casa somos aviltados pelos meliantes, pelos marginais que ouvem som às alturas, nos privando de paz e sossego – e por maus comerciantes, que se excedem na música que deveria ser ambiente. E por maus empresários, que emprestam o seu espaço físico para algazarras, no afã de apenas de amealhar lucro, pouco se importando com a vida do semelhante.

Essa situação precisa acabar. Nós, enquanto cidadãos, temos o direito de exigir das autoridades que coíbam esse tipo de abuso. Mas é preciso agir sem discriminação. É preciso sobrepor, transpor a máxima – verdadeiro axioma – traduzida na famigerada frase “tu sabes com quem estas falando”. Isso é próprio de província terceiro-mundista.

É preciso convir que os pais que estimulam os filhos a se sobreporem a autoridade são tão marginais quanto os próprios filhos. Nossa casa não pode se constituir numa fábrica de meliantes. Os pais têm o dever de orientar as práticas de vida dos filhos. O pai que investe nesses micros trios elétricos, estão, de certa forma, estimulando os filhos a agirem à margem da lei. Da mesma forma, o proprietário de uma casa de eventos, de um bar, de um posto de combustível ou qualquer outro tipo de comércio, que estimula a algazarra, em nada se diferencia de um meliante perigoso, pois que faz apologia da ilegalidade, afronta a ordem pública, desrespeita as instituições, aposta no caos social, só pensa no lucro – e dá mau exemplo aos próprios filhos.

Mas para o uso nocivo da propriedade há uma solução à vista de todos para punir os recalcitrantes. Sugiro, pois, às pessoas que, como eu, são importunadas pelas algazarras que se fazem nos Postos de Combustíveis, nas casas de show, nas casas de eventos, nos bares da esquina, que denunciam o fato à polícia, para, depois, de posse das certidões das ocorrências e de provas testemunhais, recorrerem aos juizados especiais cíveis postulando indenização por danos morais. Essa ação é perfeitamente viável. E se a postulação for de até 20(vinte) salários mínimos, não há sequer necessidade de advogado – e sem custas, registre-se.

O dono de bar, o proprietário de posto de combustível ou de qualquer outro comércio que permitir o uso de som automotivo na sua propriedade, que utilizar aparelhagem de som de moldes a tirar a sua paz, o seu sossego e do seu vizinho, sistematicamente, pode – e deve – ser responsabilizado civilmente e compelido a indenizar por danos morais, em face do uso nocivo da propriedade, causando dor, angústia e sofrimento.

Haverá quem argumente – mas não se impressione – que, nesses casos, a indenização por danos morais não é viável sob o ponto de vista legal. Não se intimide. Aqueles que vieram a público discordar, certamente pretenderão desestimulá-los. Agem em nome dos meliantes, muito provavelmente. Não desanime! Eu tenho vasto material a respaldar o que estou afirmando e posso fornecer a quem me procurar.

Vamos inundar os juizados de ação de indenização por danos morais, que pode ser até no valor máximo de 40 salários mínimos – mas aí, nesse valor, temos que ser assistidos por advogado E vamos pedir tutela antecipada, para obstar de logo qualquer algazarra. E vamos pedir, também, a fixação de multa para o caso de desrespeito à medida judicial.Tenho a mais absoluta convicção que somente mexendo no bolso dos infratores alcançaremos êxito.

Não desanimemos diante de determinados reveses. Haverá quem não conceda a tutela antecipada. Haverá quem questione a demanda. Não se preocupe com isso. Siga em frente, pois que temos que acreditar que a solução ainda está no Poder Judiciário. Se o Poder Judiciário não nos der uma resposta satisfatória, aí então…, bem aí então tudo estará perdido. Se omitindor o Poder Judiciário, estará estimulando a autotutela. E aí, só Deus sabe quais serão as conseqüências.É da sabença comum que quem abusa do direito de propriedade, quem a utiliza nocivamente, pondo em risco ou afetando a segurança, o sossego e a saúde dos donos dos prédios vizinhos pratica um ato ilícito. E nesse caso, tem o dever de indenizar. Assim, se o ato praticado no imóvel vizinho repercute de modo prejudicial e danoso ao outro, impõe-se o dever de remover o mal causado ou indenizar o dano experimentado.

Sossego é bem jurídico inestimável, componente dos direitos da personalidade, intrinsecamente ligado ao direito à privacidade.

A violação do sossego agride o equipamento psíquico do ser humano e deve ser encarado como ofensa ao direito à integridade moral do homem, conceito muito próximo ao direito à intimidade, à imagem e a incolumidade mental.

A poluição sonora, por se tratar de um problema social e difuso, deve ser combatida pelo poder público e por toda a sociedade, mediante ações judiciais de cada prejudicado ou pela coletividade através da ação civil pública, para a garantia ao direito ao sossego público. Este, o sossego público está resguardado no art.225, da Constituição Federal, que diz ser direito de todos o meio ambiente equilibrado.

Operação Verão 2011

Semurb combate poluição sonora na Praia do Meio

Fiscais da secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) realizaram mais uma ação de combate a poluição sonora na orla de Natal. Neste último domingo, 30 de janeiro, a equipe de fiscalização esteve na Praia do Meio, monitorando os níveis sonoros emitidos pelos bares, restaurantes e quiosques, além do som dos veículos e dos vendedores ambulantes de CD’s que estavam na praia.
De acordo com a fiscal da Semurb que acompanhou a operação, Carmem Fernandes, os principais alvos foram os estabelecimentos comerciais localizados na orla, no entanto, os ambulantes que utilizam carros de som para venda de CD`s e particulares que utilizavam o som dos veículos foram orientados a manter o volume do equipamento dentro dos níveis permitidos por lei.
Ainda segundo Carmem, o resultado da operação foi aplicação de multa aos responsáveis pelas infrações e a apreensão de uma caixa de som de um quiosque, e de uma mesa de som de um bar. Além disso, um veículo foi autuado pelos agentes da Semob, pois estava com o volume do som acima do permitido.
“A fiscalização da Semurb avalia o nível de poluição e caso ocorra algum descumprimento da lei autua o responsável e faz a apreensão do equipamento. No caso dos veículos é de responsabilidade da secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) fazer a autuação do condutor do carro, por isso a ação conjunta entre as secretarias” explica.
A ação faz parte da Operação Verão 2011 da Prefeitura do Natal e contou com o apoio da Companhia Independente de Policiamento Ambiental (CIPAM), e de agentes da Semob.


Fonte: SEMURB, 31/01/2011

Flagrante

Semurb apreende caminhões que depositavam entulho em ZPA

Fiscais da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) apreenderam na manhã desta sexta-feira, 28 de janeiro, dois caminhões que depositavam irregularmente resíduos sólidos da construção civil, na área de Zona Proteção Ambiental 8 (ZPA-8), localizada nas proximidades do KM 06, zona oeste da capital.

Segundo o fiscal da Semurb, Gustavo Szilagyi, que esteve à frente da operação, os entulhos eram oriundos de uma obra situada no bairro de Morro Branco, sob a responsabilidade da Construtora Engeterra. A fiscalização foi notificada do crime ambiental por meio de uma denúncia.

O aterramento provocado pelos resíduos depositados estava muito próximo a zona de mangue existente no local, considerada uma Área de Proteção Permanente (APP). Ainda segundo Szilagyi, “uma multa no valor de aproximadamente R$ 5 mil reais será aplicada à construtora responsável pela infração”, explica.

A apreensão foi realizada com base no Código Municipal de Meio Ambiente, lei n° 4100/92. O entulho será levado para a Estação de Transbordo em Cidade Nova, onde terá o destino adequado. Os caminhões apreendidos serão conduzidos para o pátio da Semurb.

Fonte: SEMURB, 28/01/2011

Operação Verão 2011

Semurb inicia a Operação Verão 2011 nas praias urbanas


A fiscalização da secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal (Semurb) iniciou neste último final de semana, nos dias 15 e 16 de janeiro, uma ação para identificar e solucionar os principais problemas que afetam as praias urbanas da cidade. O foco do trabalho foi o combate as ligações clandestinas de esgoto e a poluição sonora.
De acordo com a supervisora de contaminação de água e solo da Semurb, Rejane Alves, a ação faz parte da Operação Verão 2011 e deve se estender até março, quando acaba o período de veraneio. Ainda segundo ela, duas equipes de fiscais percorrem a orla durante todo o dia, desde a praia de Ponta Negra até a Redinha.

O primeiro passo, dado neste fim de semana foi a identificação dos problemas na área abrangida. O fiscal da Semurb, Gustavo Szilagyi, que esteve a frente de uma das equipes de fiscalização explica que conforme os problemas vão sendo identificados a Semurb deverá acionar outros órgãos responsáveis para auxiliar na sua resolução.
“Hoje nós estamos fazendo o monitoramento georefenciado no local, ou seja, a localização dos pontos onde encontramos lançamento de efluentes por meio do GPS, independente de ser esgoto ou não, para posteriormente voltarmos ao local e identificamos a origem do problema”, diz.

Os fiscais da Semurb percorreram todo o trecho da orla a pé, monitorando também os níveis de poluição sonora nas praias. De acordo como o fiscal Paulo Alexandre, por meio do decibelímetro, equipamento que mede a pressão sonora, é possível identificar se o volume está de acordo com as normas estabelecidas pela legislação ambiental,finaliza.

A população também pode ajudar na Operação Verão 2011, ao passo que identificar um problema pode entrar em contato com a Ouvidoria do Município por meio do telefone 156.
Fonte: SEMURB, 17/01/2011