terça-feira, 21 de junho de 2011

PROTEÇÃO AOS MORCEGOS

2011 – O Ano Internacional do Morcego



Em uma justa homenagem a um grupo animal dos mais diversos, menos conhecidos e mais mal compreendidos do planeta, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA/UNEP) elegeu 2011-2012 como o Ano Internacional do Morcego।
Presentes na Terra há pelo menos 50 milhões de anos, os morcegos estão em todos os continentes, exceto nas regiões polares, e apresentam alta diversidade de cores, tamanhos, hábitos alimentares e no tipo de abrigos que utilizam. A menor espécie de morcego, restrita à Tailândia, pesa pouco mais de 3 gramas e é um dos menores mamíferos do mundo, enquanto a maior espécie, encontrada na Indonésia, pode ultrapassar um quilo e meio, alcançando 1,7 m de envergadura. Esta grande diversidade aumenta a importância ecológica dos morcegos, pois eles interagem com milhares de outras espécies animais e vegetais। Morcegos são importantes polinizadores de flores, dispersores de sementes e predadores de insetos assim como de outros animais, vertebrados ou invertebrados.

Várias espécies com as quais os morcegos interagem têm importância econômica e, de graça, eles prestam serviços ambientais que, se cobrados, custariam uma fortuna para nós humanos. Numa única noite, algumas espécies de morcegos podem dispersar mais de 60 mil sementes, enquanto outras conseguem comer mais que seis vezes o seu próprio peso em insetos, tendo um importante papel no controle de algumas pragas agrícolas e de insetos de importância na saúde pública. São as sementes dispersadas por morcegos que ajudam no processo de recuperação de áreas desmatadas ou na regeneração da vegetação de morros e encostas. E se você já comeu pequi ou tomou uma marguerita, agradeça também aos morcegos, pois os dois produtos dependem de alguma forma da participação destes animais para existirem.
Hoje são conhecidas cerca de 1.230 espécies de morcegos em todo o mundo, o que equivale dizer que eles respondem por cerca de uma em cada quatro espécies de mamíferos. Com cerca de170 espécies descritas, o Brasil ocupa o segundo lugar em riqueza de espécies no mundo, ficando atrás apenas da Colômbia. No entanto, conhecemos ainda muito pouco dos nossos morcegos.
Menos de 10% da área total do Brasil já foi bem estudada para morcegos e 60% do país ainda não tem sequer um único registro científico de uma espécie de morcego. No ritmo atual das pesquisas brasileiras serão necessários mais 200 anos antes que possamos dizer que conhecemos bem quantas e quais as espécies que ocorrem no Brasil. Não devemos e não podemos esperar tanto. É cada vez mais clara a importância da manutenção da biodiversidade, tanto para o bem estar humano quanto para o clima do planeta, e o papel ecológico e funcional que os morcegos desempenham mostra-se essencial para manutenção da qualidade do ambiente onde vivemos.
Apesar da enorme importância ecológica e econômica, morcegos infelizmente gozam de uma péssima imagem junto à população em geral. Injustamente, eles são acusados de serem pragas, de provocarem a morte de quem os toca, ou mesmo de trazerem azar. Por preconceito e desinformação, morcegos são perseguidos e mortos indiscriminadamente. As conseqüências são ruins para os animais e para o ambiente e há espécies de morcegos ameaçadas de extinção no Brasil e no mundo.
Por meio de iniciativas de conservação, pesquisa e educação, durante o Ano Internacional do Morcego, a população do Brasil e do mundo poderá conhecer um pouco mais sobre estes fascinantes, importantes e mal compreendidos animais.

Para maiores informações entre em contato com um especialista em seu estado:

Acre:
- Dr. Armando Muniz Calouro – Univ. Fed. do Acre (68 3901 2582 - acalouro@bol.com.br)

Alagoas:
- Dr. Ana Cristina Brito – Univ. Fed. de Alagoas (82 3338 8194 - annabrito6@gmail.com)

Amapá:
- MSc. Isai Jorge de Castro – IEPA – Amapá (96 8804 2676 - isai.j.castro@gmail.com)

Amazonas:
- Marcos Antonio dos Santos – CCZ/AM (92 3236 7743 - vespertego@yahoo.com.br)

Bahia:
- Dra. Déborah Maria Faria – Univ. Estadual de Santa Cruz (deborah@uesc.br)

Distrito Federal:
- Dra. Ludmilla Aguiar – PCMBr - Univ. de Brasília (61 3307 2265 - ludmillaaguiar@unb.br)

Espírito Santo:
- Dr. Albert David Ditchfield – Univ. Fed. do Espírito Santo (trachops@gmail.com)
- MSc. Monik Oprea – Univ. Fed. Do Espírito Santo (monik.bats@gmail.com)

Goiás:
- Dr. Marlon Zortéa – Univ. Fed. de Goiás, Jataí (64 3606 8297 - mzortea@uol.com.br)

Mato Grosso do Sul:
- Dr. Marcelo Oscar Bordignon – Univ. Fed. de Mato Grosso do Sul (67 8406 5855 - batbull@bol.com.br)

Minas Gerais:
- Dra. Valéria Tavares – Univ. Fed. de Minas Gerais (31 8762 3454 – val.c.tavares@gmail.com)
- Dr. Renato Gregorin – Univ. Fed. de Lavras (rgregorin@ufla.br)

Pará:
- Dra. Sueli Marques Aguiar - Museu Paraense Emílio Goeldi (91 3075 6136 - samaguiar@museu-goeldi.br)
- MSc. Fernanda Atanaena Gonçalves de Andrade - IFPA/Tucuruí (atanaena@yahoo.com.br)

Paraíba:
- Dra. Maria Paula de Aguiar Fracasso – Univ. Fed. da Paraíba (83 3247 6814 - mpaguiar@gmail.com)

Paraná:
- Dr. Henrique Ortêncio Filho – Univ. Estadual de Maringá (44 3521 8704 - henfilhobat@gmail.com)
- Dr. Nélio Roberto dos Reis – Univ. Estadual de Londrina (nrreis@uel.br)
- Dr. Fernando C. Passos – Univ. Fed. Do Paraná (fpassos@ufpr.br)
- Dr. Gledson Vigiano Bianconi (41 3264 6594 - bianconi@institutoneotropical.org)

Pernambuco:
- Dr. Enrico Bernard – PCMBr - Univ. Fed. de Pernambuco (81 2126 8353 - enrico.bernard@ufpe.br)
- Dr. Luiz Augustinho Menezes da Silva - Univ. Federal de Pernambuco (81 3477 7523 - lamsilva@elogica.com.br)

Rio de Janeiro:
- Dr. Carlos Eduardo Lustosa Esbérard – Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro (21 2580-6121 - cesberard@superig.com.br)
- Dr. Adriano Lúcio Peracchi – Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro (alperacchi@yahoo.com.br)
- Dr. Ricardo Moratelli – Fiocruz (21 24489003 - rmoratelli@fiocruz.br)
- Dr. Marcelo Nogueira – Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro (nogueiramr@gmail.com)

Rio Grande do Sul:
- Dra. Marta Elena Fábian – Univ. Fed. do Rio Grande do Sul (mfabian@vortex.ufrgs.br)
- Dra. Susi Missel Pacheco - Instituto Sauver (51 3328 7808 - batsusi@gmail.com)
- M.Sc. Rosane Vera Marques - Procuradoria Geral do Ministério Público do Rio Grande do Sul (51 3232 0297 - rosanbat@terra.com.br)

Santa Catarina:
- Dr. Sérgio Luís Althoff – FURB (47 3330 8152 - althoff@furb.br)

São Paulo:
- Dr. Wilson Uieda – UNESP/Botucatu (wuieda@hotmail.com)
- M.Sc. Adriana Ruckert da Rosa – Centro de Controle de Zoonozes/SP (11 2221 3345 - arosa@prefeitura.sp.gov.br)

Sergipe:
- MSc. Jefferson Simanas Mikalauskas – Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro (jsimanas@hotmail.com)
- MSc. Patrício Adriano da Rocha – Univ. Fed. da Paraíba (parocha2@yahoo.com.br)

CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO

Matéria publicada na Carta Capital de 19 de maio de 2011, e que o Blog Grito-Verde não poderia deixar de reproduzir para que seus leitores pudessem tomar conhecimento. Em tempos de revisão do Código Florestal Brasileiro, não podemos nos furtar de por em debate esta matéria.
Gustavo Szilagyi
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As florestas são de todos os brasileiros
Milton Nogueira


Quem disse que as florestas brasileiras, as mais lindas e diversas do mundo, seriam deixadas para uso apenas do agronegócio? Elas deveriam ser também de indígenas, perfumistas, escritores, botânicos e muitos outros.
Inúmeros segmentos da sociedade brasileira têm interesses nas florestas, todos têm algo a ver com elas, vivem delas, sonham com elas, levam a vida falando delas. Alguns vivem dentro delas. O brasileiro é um bicho-do-mato atávico, que mora em cidade, mas gosta do rural… e também da Amazônia, da mata, do cerrado, da caatinga, do Pantanal.
Ter florestas é bom, não apenas para produzir madeira, carvão vegetal, celulose, grãos e comida, mas, também, para brincar, fotografar, cantar, orar, admirar, passear, imaginar, usar, estudar, fantasiar, pesquisar. Elas são a vida.
O mundo precisa de florestas para manter o equilíbrio dinâmico entre atmosfera, oceanos, animais e fauna; elas retêm um estoque de gases de efeito estufa e protegem a vida no planeta. A cada árvore que cai uma quantidade de gás carbônico sobe na atmosfera. A biodiversidade do planeta, hoje cada vez mais ameaçada, vive nas florestas, principalmente é parte do sistema terrestre. Elas embaralham a vida – lindamente, magicamente.
Mas, por que razão o substitutivo ora em discussão na Câmara de Deputados fala apenas de proprietários rurais, fazendeiros e agronegócio? A lei ora em votação na Câmara deixará de fora algumas galeras que, embora não produzam sequer um quilo de nada, usam sua inteligência para criar coisas imateriais de grande utilidade para entender a vida. Não podemos aceitar que o novo Código Florestal seja aprovado sem ninguém falar com essas galeras. Os deputados têm o dever de falar com o povo brasileiro sobre coisa tão importante como as matas.
Quem são as pessoas e seres que gostam de florestas, protegem-nas e amam-nas? Você, leitor, é uma delas?


Fonte: Carta Capital, 19 de maio de 2011.

FISCALIZAÇÃO PREVENTIVA DE ARRAÍAS

Fiscais do Meio Ambiente de Natal fiscalizam festas juninas


O objetivo é cobrar o licenciamento ambiental dos eventos que acontecem nos logradouros públicos, bem como conferir o cumprimento das condicionantes das Licenças de Uso do Espaço Público (LUEP) - intituídas pela Lei Municipal Promulgada 218/03 - expedidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo.
As condicionantes da LUEP são regras que os promotores de eventos em locais públicos precisam cumprir antes, durante e depois da realização do evento e se referem basicamente a questões de segurança do público, limpeza do local, disponibilidade de banheiros, autorização para o fechamento de ruas, iluminação, Anotação de responsabilidade T
écnica (ART do Crea) para palcos e estruturas de som e elétrica, dentre outras coisas.
Hoje, os fiscais fiscalizaram três arraiás, entre eles dois promovidos pela Prefeitura do Natal। As vistorias e conferências de licenças continuarão durante o período junino e os eventos que não estiverem de acordo com a legislação vigente podem ser autuados e até mesmo embargados pelos agentes públicos.

Fonte: AFAUNA, 20/06/2011 o

domingo, 19 de junho de 2011

ACIDENTE

Teto de palco desaba em arraiá no Parque dos Coqueiros

À
s 14h30 da tarde deste domigo(19), o teto de um palco onde acontecia um Arraiá, localizado no Parque dos Coqueiros desabou, deixando quatro pessoas feridas e uma com a perna fraturada.O evento estava acontecendo em uma área verde no Parque dos Coqueiros, próximo a delegacia comunitária.
Nossa equipe foi até o local para verificar e foi barrada pelos organizadores do Arraiá do Parque.
O presidente do Conselho Comunitário do Parque dos coqueiros,conhecido como “mosquito”, falou com o RN 24 Horas, e disse que a documentação está em dia e que possui todas as liberações.
Fonte: RN 24 horas, 19/06/2011

COMENTÀRIO
Agora é aguardar nota oficial da SEMURB para ver o que eles tem a dizer.