Obras no Parque da Cidade se estendem por mais seis meses
As obras de finalização do Parque da Cidade devem demorar mais seis meses para ser concluídas. A informação foi publicada no último sábado no Diário Oficial do Município de Natal, a partir de um termo aditivo ao contrato com a Estrutural Edificações e Projetos. Segundo o secretário-adjunto de Gestão Ambiental, Eugênio Bezerra, a construtora solicitou a dilatação do prazo em seis meses por conta de dificuldades para a substituição do elevador da torre principal do Parque. A continuidade das obras do Parque da Cidade foi determinada pelo Tribunal de Contas do Estado.
Esse é o segundo aditivo do contrato entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) e a Estrutural Edificações e Projetos. No dia 18 de fevereiro, o dia de finalização do trabalho foi adiado para 22 de maio. Agora, está marcado para o dia 19 de novembro. Na primeira oportunidade, a necessidade de uma escadaria no acesso pelo bairro de Cidade Nova e reformas no anexo da administração foram os responsáveis pelo adiamento. Agora, de acordo com Eugênio Bezerra, é a necessidade de substituir o elevador. O diário oficial chama essa necessidade de “imprevistos de ordem técnica”.
“A empresa que hoje trabalha no Parque pediu mais seis meses para a instalação do novo elevador, porque o atual não é compatível com a torre”, explica Eugênio Bezerra. Além disso, será preciso instalar um “Plano inclinado”, equipamento que visa auxiliar o acesso de pessoas com necessidades especiais ao Parque, também pela entrada existente no bairro de Cidade Nova – não se trata da entrada “principal” do Parque, no prolongamento da avenida Prudente de Morais. O Diário Oficial mostra ainda que será produzido um Projeto de Irrigação, Paisagismo e Acessibilidade.. Os termos aditivos alteraram o prazo de execução da obra, mas não os custos, segundo o texto presente no Diário Oficial.
A retomada das obras no Parque da Cidade foi determinada pelo Tribunal de Contas do Estado em 2009, após uma vistoria identificar descumprimento de prazos e da execução, além de problemas técnicos. A falta de manutenção também foi um dos pontos apontados pelo TCE à época. “Isso se configura em um verdadeiro abandono, dando margem ao vandalismo e depredações, tendo já sido verificadas várias ocorrências de furtos em instalações elétricas e sanitárias, gerando prejuízos aos cofres públicos”, declarou o relator do processo, conselheiro Valério Mesquita, à época.
Hoje, segundo Eugênio Bezerra, ainda se encontra casos de vandalismo no local, com problemas na parte hidráulica, por exemplo. “Queremos aumentar o efetivo da Guarda Municipal no Parque para evitar esse tipo de situação”, aponta.
Fonte: Tribuna do Norte, 24/05/2011
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