O projeto de drenagem do bairro vem sendo questionado por moradores, devido à falta de um maior debate sobre o assunto. Segundo os moradores, a falta de uma maior discussão os impedem de apresentar sugestões que garantam menos impacto da obra.
A reunião é conseqüência da reação diante da derrubada de aproximadamente mil árvores de uma área onde, pelo projeto, será instalada uma grande lagoa de capitação de águas pluviais. A área em questão é uma das maiores e últimas áreas verdes do bairro.
Para Mineiro, a mobilização dos moradores é legitima. "Ninguém ali é contra o projeto de drenagem, o que se quer é que sejam feitas mais discussões na busca de soluções menos impactantes”, completa Mineiro que é presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do RN.
As obras de drenagem do bairro foram suspensas devido à medida cautelar concedida pelo juiz substituto da 1ª Vara da Justiça Federal, Carlos Wagner Ferreira Dias, referente à ação civil pública proferida pelo Ministério Público depois de denúncia feita por moradores.
A Justiça solicitou o cancelamento das licenças apresentadas até então, em desrespeito às leis ambientais. No documento do MPF e MP, os órgãos apontam irregularidades no licenciamento, no reservatório de água e ao emissário submarino - o que já foi admitido pela Prefeitura. Para resolver o problema, a ação conjunta indica que o Ibama assuma o licenciamento ambiental da obra, seguindo o que determina a resolução nº 237/97 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Em caso de descumprimento, a Prefeitura e a construtora responsável deverão pagar multa diária de R$ 5 mil.
Fonte: Acessoria de Imprensa do Mandato.
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