IMPLOSÃO DESCARTADA
Engenheiro civil descarta implosão do Machadão
Marcada para o segundo semestre, a demolição do estádio Machadão terá “dificuldades técnicas”, de acordo com a análise do engenheiro civil José Pereira da Silva, responsável pelos cálculos da fundação do estádio quando foi construído. José Pereira afirma que a implosão do estádio é “INVIÁVEL” e que outras formas de demolição são caras e demoradas.
O engenheiro José Pereira explicou que não é possível implodir o Machadão, principalmente por se tratar de uma estrutura aberta. “A implosão é um dos métodos mais modernos para se demolir, contudo só é utilizada em estruturas fechadas”, aponta. Como o estádio é “aberto” não seria uma implosão, mas uma explosão, que é desaconselhada pelo engenheiro. “Numa área densamente habitada como aquela, não há como explodir o estádio”, avalia. As fundações do estádio são outro ponto de dificuldade. Encravadas até 15 metros abaixo do solo, as fundações também teriam problemas para ser demolidas.
Quanto à fundação, o engenheiro coloca um outro ponto polêmico: demolir também ou aproveitá-las na construção da Arena das Dunas? “Se for aproveitada, o que é mais lógico, é preciso ter um estudo minucioso para que não haja interferência entre a fundação do novo estádio e do antigo. E eu particularmente não vi nenhum estudo sobre isso”, indaga, acrescentando que o projeto de engenharia da Arena das Dunas não é conhecido pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-RN). “Repito isso há mais de um ano: não existe projeto de engenharia da Arena das Dunas. O que foi apresentado foi uma maquete eletrônica”, complementa o presidente do Crea, Adalberto Pessoa.
Projeto alternativo prevê ampliação
A intenção do engenheiro José Pereira e do arquiteto Moacyr Gomes é apresentar à sociedade, de forma detalhada, o projeto alternativo de ampliação do estádio Machadão para adequa-lo às exigências da Fifa. O estudo de viabilidade é o mesmo encomendado pela Prefeitura de Natal e pelo Governo do Estado em 2008, segundo relato dos dois. Uma “reavaliação” está sendo feita para detalhar o projeto para a sociedade.
A promessa do engenheiro e do arquiteto é conseguir dar ao Machadão as condições de ser palco dos jogos da Copa do Mundo com um custo de 30% do projeto Arena das Dunas e num período de 20% do prazo estabelecido pela Fifa. O orçamento da Arena é de cerca de R$ 300 milhões, enquanto que o da ampliação custaria cerca de R$ 90 milhões. Os dados orçamentários serão atualizados por Moacyr Gomes e José Pereira.
O “projeto alternativo” teria ampliação da capacidade do estádio de 33 mil pessoas para 45 mil pessoas. Isso seria possível através de um rebaixamento do campo em relação ao solo de três metros e com a expansão da capacidade da arquibancada intermediária em 12 mil lugares. O projeto ainda conta com adequações do número de vagas de estacionamento, elevadores, área para a imprensa e público VIP, etc. José Pereira afirma que a estrutura do Machadão tem condições para receber essa expansão. “Queremos que a sociedade conheça o projeto”, encerra.
Fonte: Blog “Natal como te amo” - http://natalcomoteamo.blogspot.com/2010_03_01_archive.html
Engenheiro civil descarta implosão do Machadão
Marcada para o segundo semestre, a demolição do estádio Machadão terá “dificuldades técnicas”, de acordo com a análise do engenheiro civil José Pereira da Silva, responsável pelos cálculos da fundação do estádio quando foi construído. José Pereira afirma que a implosão do estádio é “INVIÁVEL” e que outras formas de demolição são caras e demoradas.
O engenheiro José Pereira explicou que não é possível implodir o Machadão, principalmente por se tratar de uma estrutura aberta. “A implosão é um dos métodos mais modernos para se demolir, contudo só é utilizada em estruturas fechadas”, aponta. Como o estádio é “aberto” não seria uma implosão, mas uma explosão, que é desaconselhada pelo engenheiro. “Numa área densamente habitada como aquela, não há como explodir o estádio”, avalia. As fundações do estádio são outro ponto de dificuldade. Encravadas até 15 metros abaixo do solo, as fundações também teriam problemas para ser demolidas.
Quanto à fundação, o engenheiro coloca um outro ponto polêmico: demolir também ou aproveitá-las na construção da Arena das Dunas? “Se for aproveitada, o que é mais lógico, é preciso ter um estudo minucioso para que não haja interferência entre a fundação do novo estádio e do antigo. E eu particularmente não vi nenhum estudo sobre isso”, indaga, acrescentando que o projeto de engenharia da Arena das Dunas não é conhecido pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-RN). “Repito isso há mais de um ano: não existe projeto de engenharia da Arena das Dunas. O que foi apresentado foi uma maquete eletrônica”, complementa o presidente do Crea, Adalberto Pessoa.
Projeto alternativo prevê ampliação
A intenção do engenheiro José Pereira e do arquiteto Moacyr Gomes é apresentar à sociedade, de forma detalhada, o projeto alternativo de ampliação do estádio Machadão para adequa-lo às exigências da Fifa. O estudo de viabilidade é o mesmo encomendado pela Prefeitura de Natal e pelo Governo do Estado em 2008, segundo relato dos dois. Uma “reavaliação” está sendo feita para detalhar o projeto para a sociedade.
A promessa do engenheiro e do arquiteto é conseguir dar ao Machadão as condições de ser palco dos jogos da Copa do Mundo com um custo de 30% do projeto Arena das Dunas e num período de 20% do prazo estabelecido pela Fifa. O orçamento da Arena é de cerca de R$ 300 milhões, enquanto que o da ampliação custaria cerca de R$ 90 milhões. Os dados orçamentários serão atualizados por Moacyr Gomes e José Pereira.
O “projeto alternativo” teria ampliação da capacidade do estádio de 33 mil pessoas para 45 mil pessoas. Isso seria possível através de um rebaixamento do campo em relação ao solo de três metros e com a expansão da capacidade da arquibancada intermediária em 12 mil lugares. O projeto ainda conta com adequações do número de vagas de estacionamento, elevadores, área para a imprensa e público VIP, etc. José Pereira afirma que a estrutura do Machadão tem condições para receber essa expansão. “Queremos que a sociedade conheça o projeto”, encerra.
Fonte: Blog “Natal como te amo” - http://natalcomoteamo.blogspot.com/2010_03_01_archive.html
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